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terça-feira, 12 de maio de 2015

Duelo do solo

inócuo a cortaria
Pra te ver gotejar sangue fora do mês

raspando teus pelos
E negando teus apelos

Eu te colocaria algodões no céu da boca

pra ter certeza de que suas lágrimas seriam doces quando caissem

Eu te daria 7 palmos sem meu ego como adubo

Pra te ver florescer ao meio dia e lembrar do jarro que há dentro de mim

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Abismo nela

Como flor na tempestade
você ao cinza se contrapõe
a sagacidade dos teus olhos
de menina
faz deixar o nó para um outro dia refletido nas poças d'águas teus pés limpos
me pisam a alma cinza
ganha meu dia perdido
E eu te salvo em minuto de qualquer agonia
e quando o nevoeiro dessipar-se
amarre fitas vermelhas no cabelo